A primeira patente a gente nunca esquece

20 anos de história é um bom tempo para celebrar e compartilhar as melhores conquistas – e a de hoje é realmente muito especial para nós.

Nos últimos anos nos focamos em buscar uma solução de técnica construtiva (associada a nossa solução de cálculo elétrico) que permitisse aos nossos clientes obter redução de custos na fabricação de núcleos (até 10%) e ao mesmo tempo que oferecesse um equipamento com aumento de eficiência (também até 10%).

Já comentamos aqui no blog sobre a importância da eficiência produtiva dos núcleos nesse post.

Após testes extensivos criamos uma versão de núcleo que pode atender os 2 requisitos (redução de custo e aumento de eficiência) e ser facilmente projetado pela nova versão do SISREC-web.

Como resultado desse trabalho recebemos do INPI um excelente retorno:

Mas afinal porque o foco nas perdas do núcleo?

Bem, antes de decidirmos colocar força nessa questão sempre olhamos o equipamento como um todo para poder entender quais pontos de fato são passíveis de melhorias e que podem oferecer um diferencial em termos de custo e eficiência energética.

Depois de um longo estudo do mercado de transformadores, podemos observar que as perdas no núcleo ainda é um fator de peso no custo da rede elétrica de distribuição bem como fator decisivo na eficiência do equipamento.

Isso ocorre porque o transformador mesmo estando sem carga, apenas pelo fato de estar conectado a rede elétrica gera perdas que por sua vez são contabilizadas como prejuízo nas concessionárias já que tal energia desperdiçada não pode ser vendida.

O que automaticamente implica na concessionária requisitar equipamentos cada vez com perdas mais baixas tentando reduzir assim os prejuízos destas perdas.

O grande problema aqui é que ao baixar as perdas isso significa que os equipamentos automaticamente devem ser mais robustos e por sua vez isso implica em maior uso de material e consequentemente um custo de fabricação maior.

Nosso esforço então foi justamente resolver esta questão. Como reduzir a quantidade de material e ainda assim aumentar a eficiência do núcleo (reduzindo suas perdas)?

Exemplo clássico de refugo na confecção do núcleo abaixo (destaque em vermelho para as perdas de matéria prima):

Foi então que após muito estudo, diferentes testes e uma busca incansável por uma solução para a questão que chegamos em um modelo cujo propósito é justamente resolver a questão!

O novo modelo que estamos trazendo ao mercado traz um conjunto de benefícios, acompanhe:

Para a produção

  1. Produção mais rápida na montagem já que utiliza uma técnica inovadora que reduz drasticamente o tempo de montagem dos núcleos de transformadores.
  2. Sem refugo ou sobras, uma vez que a nova técnica prevê a utilização total do material processado sem que sobrem aqueles famosos retalhos advindos do corte das chapas.
  3. Sem troca de maquinário, uma vez que a nova técnica prevê a utilização do maquinário já existente sendo necessário apenas um setup no corte para o aproveitamento total da estrutura produtiva atual da empresa, sem implicar em nenhum investimento em novas máquinas

Para a engenharia

A principal vantagem para a engenharia esta no fato da nova técnica ofertar ao projetista diferentes meios de atingir a melhor eficiência energética com o menor custo possível, criando projetos mais competitivos capazes de vencer licitações com índices de perdas e custos bastante apertados

Para a frente de vendas

A principal vantagem para a frente de vendas é que através da nova técnica é possível fazer movimentos que atenda as necessidades ou solicitações dos clientes sem onerar os custos fabris possibilitando entregar o melhor equipamento em termos de custo e eficiência elétrica.

Conclusão

A nossa bandeira é inovar na área de transformadores , olhar para o mercado e ver como podemos contribuir para se atingir os melhores resultados através de nossas ferramentas e produtos.

O que nos fez pensar profundamente sobre quais passos e como deveríamos trazer estas inovações para o mercado.

Como criar algo de fato inovador que abrace desde clientes pequenos até grandes clientes? Como criar algo que represente para os pequenos um baixo investimento para ofertar um produto mais competitivo e ao mesmo tempo para os grandes maiores produtividade e evitando desperdícios?

Não excluímos ninguém de nossas soluções, quando iniciamos um projeto queremos que seja uma solução que atenda desde os clientes pequenos até clientes de grande porte, que seja acessível a todos e traga de fato diferenciais no dia a dia das empresas de transformadores.

Por isso a nova técnica construtiva traz consigo simplicidade de implantação, rapidez produtiva, eliminação total de refugos do processo, aumento da eficiência elétrica do transformador e oferta ao mercado uma nova maneira de balancear os custos e a performance atendendo aos requisitos legais e técnicos.

Muitas vezes simplificar pode parecer algo sem valor, mas quanto mais simples algo é, mais complexo é pra idealizar. Por isso nosso esforço para atingir tal resultado foi simplificar este processo e isso apesar de parecer uma idéia simples, acredite, é realmente muito complexo, pois envolve muitos movimentos simultâneos de diferentes frentes que no final devem se encaixar com harmonia para atingir os resultados esperados.

Segundo nosso planejamento no segundo semestre deste ano já devemos ter os resultados da técnica e a disponibilidade na ferramenta SISREC-WEB  para que todos possam entender o potencial da nova técnica construtiva e fazer seus comparativos de eficiência elétrica e custos.

Nossos esforços não param aqui, em breve traremos mais informações sobre novas tecnologias e inovações para o setor!

Você pode obter mais informações à respeito desta novidade entrando em contato com a gente.

Autor:

  • William Prange Theobald
  • Diretor Operacional da ILTECH com 10 anos de experiência em desenvolvimento de soluções voltadas para a área de Engenharia

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