Por que você deveria monitorar ainda mais os custos dos seus projetos?

Aqui na ILTECH um dos serviços que mais temos solicitações, desde segunda metade do ano 2015, são aqueles nos quais apoiamos nossos mais de 50 clientes a obterem um projeto elétrico mais econômico, eficiente e seguro.

De lá pra cá temos recebido em torno de 30 solicitações por mês, e, conforme demonstrarei a vocês, os resultados tem sido excepcionais para nossos clientes.

Neste tipo de serviço nós colocamos nosso time de Engenharia em contato com o time de Engenharia dos nossos clientes e, após o perfeito entendimento das necessidades elaboramos soluções em conjunto que abrangem:

  • lculo Elétrico
  • Processos Produtivos
  • Métodos e Materiais diferentes

Para este artigo optamos por uma escolha aleatória, dentro do universo de projetos que já analisamos, para selecionarmos 3 deles com as seguintes características:

  1. Diferentes perfis de clientes
  2. Diferentes potências
  3. Diferentes processos de otimização

Adiantando um pouco o final deste artigo: avaliamos que para cada real economizado na fabricação (custo) há uma resultante acima de 2x no resultado financeiro (margem), ou seja, R$ 1,00 economizado gera mais de R$ 2,00 na margem de lucro.

Por que isso ocorre?

Os novos métodos que a ILTECH emprega nos cálculos de transformadores vão muito além da otimização das fórmulas de cálculo. A principal questão envolvida na otimização é justamente o teste de diferentes cenários que a inteligência em cálculo proposta por nossas soluções traz aos projetistas.

Munido das ferramentas adequadas fica fácil e seguro ao projetista identificar os pontos que são passiveis de otimização no projeto respeitando todas as normas e exigências legais.

Para esclarecer melhor, vamos apresentar os resultados obtidos nestes três projetos e enfatizar os pontos de alteração em cada um, deste modo ficará fácil entender que com as ferramentas corretas em mãos é possível otimizar ainda mais um projeto, mesmo quando parecia não haver mais nada a ser feito.

 

Projeto 01

  • Cliente: Empresa de Pequeno Porte
  • Potência: 500 kVA
  • Perdas em vazio (W): 850
  • Perdas em carga (W): 3700
  • Impedância (Ohms): 7
  • Indução (T): 1,6

Abaixo temos os gráficos mostrando os valores anteriores e posteriores a otimização.

Fig. 1 – Otimização dos Pesos

Fig. 2 – Otimização dos Custos

Fig. 3 – Resultados Elétricos

Conclusões

Para este projeto foi aumentada a indução e diminuído a dimensão do núcleo, o reflexo dessa alteração foi um ligeiro aumento nas perdas em carga, porém dentro dos limites estipulados pela norma e também dentro de uma margem de segurança. Como reflexo tivemos a redução do peso dos enrolamentos primário e secundário gerando uma economia significativa neste projeto.

 

Projeto 02

  • Perfil cliente: Empresa de Médio Porte
  • Potência: 1500 kVA
  • Perdas em vazio (W): 1700
  • Perdas em carga (W): 11000
  • Impedância (Ohms): 6
  • Indução (T): 1,7

Fig. 1 – Otimização dos Pesos

Fig. 2 – Otimização dos Custos

Fig. 3 – Resultados Elétricos

Conclusões

Para este projeto foi ajustadas as perdas do núcleo para índices um pouco mais elevados porém ainda dentro dos limites estabelecidos pela norma e dentro também de uma margem de segurança para o processo fabril. Como resultado tivemos uma economia de material do núcleo e como reflexo uma economia nos enrolamentos também.

 

Projeto 03

  • Perfil cliente: Empresa de Grande Porte
  • Potência: 3000 kVA
  • Perdas em vazio (W): 3200
  • Perdas em carga (W): 27000
  • Impedância (Ohms): 6
  • Indução (T): 1,9

Fig. 1 – Otimização dos Pesos

Fig. 2 – Otimização dos Custos

Fig. 3 – Resultados Elétricos

Conclusões

Para este projeto foi ajustadas as perdas em carga para índices um pouco mais elevados porém ainda dentro dos limites estabelecidos pela norma e dentro também de uma margem de segurança para o processo fabril. Como resultado tivemos um pequeno aumento de material do núcleo mas como reflexo uma grande economia nos enrolamentos.

 

Conclusão final

Num primeiro momento, após ter transcrito todos estes resultados em números e gráficos, pode parecer fácil identificar os pontos de melhoria de um projeto, no entanto na pratica não é bem assim: mudar qualquer um dos valores apresentados nos projetos, implica em recalcular todos os demais novamente e este é justamente o ponto cego de muitas engenharias, não pense que é culpa do engenheiro, no entanto quem tem as melhores armas é quem vence a guerra e é justamente municiar os engenheiros com as melhores armas e estratégias a nossa missão.

Quando se conta com ferramentas que trazem inovações tecnológicas a este mercado todo o trabalho fica bem mais simples e como resultado, claro, muito mais lucrativo também. O ponto principal nesta análise não é condenar quem esta lá se esforçando no dia a dia, mas sim mostrar que existem novos métodos e ferramentas no mercado que podem ampliar e muito o poder de fogo da engenharia, que é o órgão vital de qualquer empresa de transformadores.

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