Preenchendo os parâmetros de um núcleo empilhado em um equipamento de Distribuição (Parte 2)

Leia primeiramente a Parte 1 para melhor compreensão. Clique aqui para acessar.

7. A seguir, temos a parte mais importante dessa etapa, que diz respeito às dimensões do núcleo:

Conforme a imagem acima, podemos notar que os primeiros itens a serem preenchidos são a altura e a largura da janela. Após preenchidas essas informações, se tem a opção de adicionar degrau. Nela, deve-se adicionar a largura e espessura desejadas para o degrau, respectivamente, e clicar no botão com o símbolo '+'. Os degraus adicionados aparecerão em lista, como segue na imagem abaixo:

Caso haja necessidade os valores do degrau podem ser alterados. Ao lado se tem um pequeno ícone com uma lixeira que dá possibilidade de excluir o determinado degrau. a qual se segue. Com as dimensões definidas, a visualização 3D já vai estar disponível. Caso ela não tenha sido gerada, deve-se rever os parâmetros anteriores dessa etapa para verificar se estão dentro dos limites ou se foram definidos; para o último, pode-se observar a checklist posicionada no canto direito da tela, que apresentará os valores definidos e não definidos.

8. Após as dimensões, temos a Indução:

Na indução, um valor já nos apresentado como sugestão de acordo com as perdas especificadas para o projeto. Esse valor pode ser alterado e vai estar interferindo diretamente no número de espiras, onde cada passo que se der para baixo no valor da indução, aumentará o número de espiras na BT. Esse número pode ser verificado quando se chega na etapa do Enrolamento BT, que é a etapa seguinte a etapa de Núcleo, e, caso haja necessidade, pode-se voltar a essa posição para que as alterações necessárias sejam feitas. Vale ressaltar que isso não resultará em valor quebrado de espiras.

9. Finalmente, tem-se o último item da lista, que aparece como "WKg - VaKg":

Como pode-se perceber, esse item não aparece na checklist, isso porque ele só irá ser usado em situações específicas como em ensaios de saturação. Equipamentos muito antigos, normalmente da década de 80, possuem uma curva de saturação bem difícil de se determinar e que fica muito fora dos limites padrões de mercado. Dessa forma, o sistema oferece essa opção para quando se quer ter certeza das perdas em vazio do determinado equipamento. Os valores de WKg podem ser coletados em laboratório e aplicados aqui e, com isso, o sistema passará a ignorar as curvas padrões de chapas, que ele tem internamente cadastrados, e aplicar ao equipamento esses valores definidos para o cálculo das perdas em vazio. Da mesma forma ocorre para o VaKg, que é usado para cálculo da corrente de excitação.

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Após feito o preenchimento dos parâmetros pode-se notar que a checklist aparecerá toda em verde com os valores definidos. Caso esse não seja o caso, deve-se rever os valores que permanecem em vermelho e defini-los ao clicar no botão "OK" do item. Logo abaixo a checklist, vamos ter a tabela de resultados para essa etapa:

E, debaixo da tabela de resultados, teremos uma Análise:

Essa análise acontecerá da seguinte forma: os quadros azuis representam os informativos e o resto dos quadros seguirá um padrão de semáforo, onde os itens em verde estão com bons valores, os amarelos/alaranjadas possuem valores que já estão se aproximando dos índices estabelecidos para o projeto e, os vermelhos, são aqueles que estiverem fora dos limites.

A tabela de resultados e a análise servem para ajudar o projetista que, ao preencher todos os parâmetros da etapa poderá observá-las e fazer as alterações necessárias sem que precise esperar a etapa de resultados ao final de todo o projeto.

A próxima etapa será do Enrolamento de BT e poderá se seguir após isso, frisando que todos os parâmetros precisam ser preenchidos para que o sistema dê autorização para continuar.

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