Chapas antigas: qual a sua real eficiência?

Hoje prosseguiremos com mais uma dúvida que chegou para nós por e-mail (Alonso Vicente da Silva) a respeito das chapas antigas de espessura 0,25 mm.

Já falamos anteriormente aqui no blog a respeito das chapas magnéticas e sua eficiência.

Você pode conferir os artigos completos aqui:

  1. Eficiência Produtiva nos diferentes tipos de núcleo: como nossa experiência nos conduz?
  2. Eficiência Produtiva nos diferentes tipos de núcleo: como nossa experiência nos conduz? Parte II

Mas para recapitular vamos pegar a principal questão envolvida na construção das chapas que é a eficiência magnética.

EFICIÊNCIA MAGNÉTICA

A eficiência magnética está ligada ao processo fabril como vimos nos pontos anteriores, porém diretamente ligada a qualidade do material empregado na construção do nosso núcleo, sendo que atualmente possuímos dois modelos:

 

  • Chapas GO (GRÃOS ORIENTADOS): possuem uma maior permeabilidade magnética gerando uma resposta melhor em termos de eficiência, porém com um custo um pouco mais elevado.
  • Chapas GNO (GRÃOS NÃO ORIENTADOS): esta possui uma resposta magnética inferior, porém tem ganho muito mercado devido a sua resposta magnética ter melhorado muito com os anos. Seu custo é bem inferior se comparado as chapas GO.

Conclusão:

O emprego do material para ganhos de eficiência é um resultado do balanceamento da quantidade dele como sua qualidade, ou seja, um material mais nobre com uma permeabilidade magnética melhor requer menos quantidade para o mesmo efeito.

A questão é que antigamente, se tentava em diferentes frentes encontrar o melhor custo x benefício para atingir um material de boa qualidade com um bom custo.

É impossível prever com exatidão qual a eficiência destes núcleos mais antigos sem executar um teste de transformação.

Se o projetista for fazer o projeto sem realizar os testes no núcleo, o ideal é trabalhar com chapas de permeabilidade inferior como a M5 por exemplo, para poder ter o projeto o mais próximo possível dos indicies esperados em laboratório.

Já se existir a possibilidade de fazer os testes, basta levar o equipamento em laboratório e ensaiar algumas espiras de entrada e igualmente algumas espiras de saída, a fins de se obter a relação de transformação e medir as perdas em Vazio.

Desta forma o projetista saberá com exatidão qual o indicie de indução ele pode exigir deste núcleo e quais as perdas que resultarão.

Esperamos que estas explicações tenham ajudado você!

Autor:

  • William Prange Theobald
  • Diretor Operacional da ILTECH com 10 anos de experiência em desenvolvimento de soluções voltadas para a área de Engenharia

2 thoughts on “Chapas antigas: qual a sua real eficiência?

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